O Banco Central prosseguiu em sua rotina de intervenções pesadas no mercado de câmbio, promovendo três leilões num mesmo dia. À força dessas ações, o dólar comercial, que disparou pela manhã, encerrou o dia cotado a R$ 2,174 (valor de venda), em alta de 0,36%. A cotação da moeda americana oscilou entre a máxima de R$ 2,262 e a mínima de R$ 2,154 nesta quinta-feira.
Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi vendido por R$ 2,300, número 1,28% abaixo da cotação de ontem.
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) reduziu o ritmo de perdas e registra baixa de 3,10% (pelo índice Ibovespa). O giro financeiro é de R$ 4,32 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York avança 2,48%.
Na primeira intervenção, o BC realizou um leilão de venda de dólares com recompra em 182 dias. Os agentes financeiros tomaram todo o dinheiro oferecido pelo banco: US$ 1 bilhão. A autoridade monetária aceitou ofertas por R$ 2,205, na taxa de venda, e por R$ 2,290 para recompra dos dólares. Às 12h17, o dólar comercial era negociado a R$ 2,229 para venda, em alta de 2,90%.
E na segunda intervenção, o BC realizou um leilão de venda de dólares, desta vez com queima de reservas. A autoridade monetária aceitou ofertas por R$ 2,2110 (a taxa de corte). O BC não divulga o valor negociado neste tipo de operação.
Pouco mais tarde, a autoridade monetária entrou no mercado com um leilão de contratos de "swap" cambial, o equivalente a uma operação de venda de dólares, mas no mercado futuro. O BC ofereceu cerca de US$ 2,5 bilhões desses contratos, mas os agentes financeiros somente tomaram US$ 1,81 bilhão.Notícia Retirada Do Site TUDO AGORA
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