De janeiro a julho deste ano, 80 toneladas de celulares e equipamentos relacionados aos aparelhos (como carregadores e chips) chegaram até a empresa GM&C, em São José dos Campos (91 km de SP).
Mas não se trata de uma revendedora de celulares. A especialidade é recolher telefones e equipamentos descartados, triturá-los e encaminhar para reciclagem. Decidiu oferecer o serviço às fabricantes e às operadoras de telefonia móvel. Montou um sistema em que as lojas avisam, pela internet, quando as urnas de descarte estão cheias.
Lá, é feita a separação do celular, bateria, carregadores e outros itens. Com exceção da bateria, tudo é triturado e, depois, levado para empresas de reciclagem.
Nas placas eletrônicas são encontrados metais como prata e ouro, que são retirados e usados na fabricação de outros produtos.
"Às vezes, dá até dó, pois chegam [para trituração e reciclagem] uns aparelhos novinhos, bonitos", diz Vagner Silva Santos, 28, um dos 40 funcionários da empresa. Por ele passam cerca de 7.000 celulares todos os dias.
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