O mercado financeiro repercute com força nesta segunda-feira as medidas anunciadas ontem pelo governo dos EUA



O mercado financeiro repercute com força nesta segunda-feira as medidas anunciadas ontem pelo governo dos EUA para resgatar as gigantes do setor imobiliário, Fannie Mae e Freddie Mac, entre as principais vítimas da crise dos créditos "subprimes". Na Ásia, as principais Bolsas foram os primeiros mercados a sinalizar que os investidores gostaram das medidas.
O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, valoriza 3,04% e alcança os 53.518 pontos. Na sexta-feira, a Bovespa fechou em alta de 1,03%.
O dólar comercial foi cotado a R$ 1,704 na venda, em declínio de 0,93%. O preço da moeda americana já chegou a R$ 1,697 na cotação mínima do dia, até o momento.
A intervenção do governo dos EUA ajudou as principais Bolsas asiáticas a fecharem em terreno positivo. Em Tóquio, o índice Nikkei teve ganhos de 3,38%; em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 4,32%. Na Europa, a Bolsa de Paris sobe 4,62%, enquanto o mercado de Frankfurt tem alta de 3,28%.
Entre as primeiras notícias do dia, o boletim Focus, do Banco Central, mostrou que a maioria dos economistas de bancos e corretoras projeta um aumento da taxa Selic de 13% para 13,75% na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) desta semana.
O IGP-DI apontou deflação de 0,38%, segundo pesquisa da FGV (Fundação Getulio Vargas). Em julho, o mesmo indicador havia apontado alta de 1,12%. O mercado financeiro projetava deflação de 0,35% para o mês passado.

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